domingo, 10 de janeiro de 2010

Atchim!

Nesse mundo cheio de guerras, fome, corrupção... problemas trazidos não pelo material, pela necessidade de posse sobre ele, afinal ela se tornou necessário nesses tempos. Mas sim pela ganância. Bem essa minha revolta sem limites, acabaria ocupando páginas intermináveis deste blog, então, vou falar de outro sério problema: as gripes.
Sério, não estou de brincadeira, vou falar mesmo das gripes. ;D
 Mas vai me dizer que vs nunca achou estranho essa onda de gripes?
Nós temos várias: a aviária; a, recente, suína; a espanhola; e tantas outras que passaram e passam por esse planeta.
Não vou discutir sobre a existência delas e nem como a mídia cobre seus reais números de óbtos e sua periculosidade, já que novamente eu acabaria ocupando páginas intermináveis deste blog.
Só queria chamar atenção para seus nomes, é, isso mesmo, seus nomes.
Aves, porcos, Espanha, não compreendo o que tais seres e países tem em comum com tais vírus. Imagino que você esteja pensando que se trata do lugar onde foi encontrado o 1º caso, ou coisa parecida. E eu pensei assim no primeiro momento também, só que depois de vários papos & papos com alguns familiares e amigos percebi que na maioria, por mais que houvessem campanhas para provar o contrário, o povo acabava relacionando esse vírus com seu nome. Assim, acusando o animal, ou criando piadas sobre os países. E, sinceramente, não vejo necessidade  de já prevendo esse incoveniente continuar insistindo no mesmo erro, ou melhor, nesse interminável criadouro de mal entendidos e pré-conceitos que acabam mexendo na economia, no pensamento das pessoas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Movimentos Finos

Nessa última semana eu voltei a ser assombrada por diversos pesadelos, esses que duravam a noite toda e que durante o dia, de certo modo me assombravam.
Cheguei ao ponto de não andar de busão com medo de quem entrasse, de quem sentasse ao meu lado. Esses sonhos independente do lugar onde se passavam, seeempre envolviam tiros ou lembranças passadas.
E de certa forma, mesmo eu sabendo que eram apenas sonhos, algum sentimento forte ainda me embriagava. De qualquer maneira, minhas noites passaram a se encher de agitação, eu virava, me mexia, rodava, até o dia em que de tanto me mexer eu me cancei e caí num sono profundo, mas tão profundo que nem senti as horas passarem, nem ouvi os barulhos da obra do vizinho, entrei em um estado de êxtasi.
Mas quando eu acordei, não sei nem explicar o que senti, só sei que eu me encontrava de bruços, com a cabeça em cima do meu braço direito. Era indescritível. Eu não sentia meu braço, eu não fechava a minha mão, não importava o quão esforço eu fazia, nada adiantava. Num momento de incerteza e confusão eu me sentei, e segunrando, meu ante-braço comecei a chorar, e eu chorava, chorava, soluçava, urrava. Mas nada de melhorar. Sem entender ao certo o que estava acontecendo, me levantei e segui em direção à minha mãe, só tive fôlego para gritar seu nome, chamando assim sua atenção.
Após isso, só ouço palavras calmas, mas no fundo assustadas repetindo:
- Balança! Sacuda! Bata!
Sem nenhuma outraopção, fui fazendo tudo que ouvia. E melhorou, o sangue voltou a correr, enquanto, ignorando algumas câibras, voltei a me reestabilizar. Meus movimentos voltaram e eu nunca me senti tão nova como nesse momento.
Logo eu, que sempre achava exagero o que eu via na novela...
Mas realmente, não há nada pior!
Agora, tento me acalmar o máximo possível para afastar esses pesadelos e possilvelmente, tais incidentes como esse.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Espectativas de fim de ano


Esses dias uma amiga minha veio me dizer que tava triste porque não tinha ganhado nada de Natal.Sinceramente eu não sabia nem o que falar na hora afinal, não se tratava de nenhum problema de Estado.Então, tentei não parecer grossa e mudei de assunto.
Só que é tão inevitável falar em fim de ano e não pensar em presentes, papai Noel, e fogos que essas coisas acabaram virando ícones, pelo menos pra mim.
Mas eu nunca liguei muito para essas coisas... Até ano retrasado eu nunca tinha tido uma ceia direito e muito menos uma árvore gigaaante cheia de penterecalhos e presentes, mas no fundo eu sempre tive, mesmo que escondida  uma  certa espectativa sobre esse hábito, afinal, era o que acontecia na maioria dos filmes e casas dos meus amigos e tal. E PUMBA, tive a tal ceia e a árvore, juro, que não acrescentou nada a mim além de uma baita dor de barriga e um bando de bugigangas que em sua maioria estragaram ou foram deixadas de lado.
Depois dessa esperiência, reconheci que essas coisas não eram essenciais e muito menos proveitosas.
Tanto que esse ano fiquei super  feliz em passar a noite de Natal e Ano Novo em casa, comendo só as coisas que eu gosto, sem muita louça suja, com poucos parentes com poucos presentes. E por incrível que pareça, feliz.
Então, sinceramente não hesito que falar que não entendo a tristeza e o desapontamento da minha amiga.
E fico triste, por saber que todo ano ela segue a mesma rotina de esperar meia-noite com um prato de biscoitos, um copo de leite e a esperança de não se decepcionar com as tais bugigangas que irá ganhar do pai, que se fantasia, de papai Noel, por uma noite, para tentar compensar a ausência do ano todo.