terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Abandonei aqui por um tempo, não sei direito o porque, acho que por necessidade de reinventar, começar algo novo, e dessa vontade veio um novo lugar para me abrir, me expressar. Então, continuo me descobrindo, me formando, me contruindo aqui:
                                                        http://limanunes.tumblr.com/

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Prosa & Verso

Como definir o que é prosa do que é verso?
Como traduzir o que é dito em fala
Para o escrito?
Verso prosa, prosa verso
Palavras rimadas
Sílabas ritmadas
Sonhos consecutivos de papel
Em meio a sopas de letras,
Sopas de sentimentos,
Razões e desmenbramentos
Melodias em sintonia
Rotinas do dia-a-dia
Verso prosa, prosa verso
Paredes,  tijolos,
Ambos construídos com o tempo, com o vento
Nomeados com artigos/pronomes/nomes/adjetivos
Verso prosa, prosa verso
Um jeito único de relatar diversos modos,
Diversos desejos,
Uma maneira de expressar poesias/contos/textos
Verso em prosa, prosa em verso

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Árvores de papel

"Dinheiro não nasce em árvore, menina!", coisa que minha mãe todo dia insiste em deixar claro. Mas de certa forma até que ele masce. Já que é feito de papel e tudo mais. E mesmo passando por diversos procedimentos químicos e industriais, ele ainda na essência é feito de tal matéria prima.
Acredito que essa tão conhecida frase, esteja se referindo ao modo como se ganha o dinheiro. Afinal, tem de se trabalhar muito, suar a camisa por cada centavo hoje em dia.
Vivo pensando sobre como um pedaço de papel, quando se adicionam algumas gravuras e determinan um número, vira algo tão prezado, tão cobiçado.
Sinceramente cho que o dinheiro em exesso por mais que cubra a maioria das necessidades; como a educação, o transporte, a moradia, a alimentação, não define uma pessoa, não diz sobre a felicidade, não diz sobre o seu caráter, não cobre o vazio, não cobre o amor, não preenche a vida.
Ele só "pertence", é um mero objeto de posse momentâneo que depois de usado, simplesmente não volta.
Realmente a sociedade dá muito valor a pedaços de papel e esquece que esses mesmos, já foram apenas árvores.

terça-feira, 22 de junho de 2010

A vida me deu

Eu não sou uma pessoa de me irritar muito fácil, normalmente deixo até as coisas passarem demais para evitar conflitos.Em alguns momenos, com algumas pessoas; chego a aturar, aturar tanto, que beira à falsidade. Mas uma coisa que me irrita profundamente: são aquelas pessoas que mudam completamente com você de uma hora para outra, sem motivo nem "porque". Ou por uma razão tão boba, tão irrelevante.Eu não consigo entender, realmente, eu não consigo! Restava um pingo de consideração para se chamar para uma conversa? É tão difícil tentar encarar de frente e tentar acabar com um inevitável possível "clima chato"?
Sinceramente, esse ano foi a 1º vez que eu encarei com um problema desses de fato, e juro que me decepcionei MUITO com certas pessoas. Me sinti como se todos os momentos que passamos foram inútei, sem mera importância, que não representaram nada. Tudo bem, não posso reclamar, até porque  eu também não vou correr atrás e perguntar o que houve. O meu comportamento não irá mudar, continuarei dando "bom dias", sorrisos, mas eu também não vou ficar dando valor a quem não me dá.
Acho que foi esse o novo aprendizado que a vida de me deu.
Enfim, sentirei falta dos dias passados, das conversas, dos desenhos, dos surtos, das músicas, mas fazer o que se tudo isso só ficará guardado como algo especial na minha mamória... Bem, espero que tudo se resolva, mas nada vai apagar o que eu senti e é exatamente por isso, por esses acontecimentos que a gente descobre quem são os outros, quem são nossos amigos e que
                                                    Se você quiser alguém em quem confiar, confie em si mesmo. ♪

domingo, 16 de maio de 2010

Barreiras ao se expressar

Ai, ai uma vez me disseram que meu jeito dava raiva porque eu aparecia sorridente e serelepi a qualquer hora, em qualquer lugar. Mas não é assim, eu tenho meus momentos, eu nem sempre me encontro happy, sinceramente para falar a verdade, eu passo por muitos problemas, muitos mesmo, sejam pequenos ou grandes, internos ou familiares.
Logo em seguida essa mesma pessoas disse que tudo dependia do modo com o qual cada um os enfrantava. Ta aí uma verdade. Mas isso não significa que só porque eu não saio por aí demonstrando o que eu realmente estou sentindo, eu consido encarar bem meus problemas. Quantas vezes eu já prendi o choro, ou a cara de desgosto/descontentamento... Eu só acho que eu não preciso que todos em minha volta sintam pena, ou se sintam "obrigados" a se preocupar comigo. Acho essas coisas, tem que vir do próprio ser. Quando se convive muito com alguém você acaba percebendo quando ela está bem ou mal. São nesses momentos que a gente vai descobrindo a amizade e criando vínculos afetivos.
Mas enfim, no fundo, no fundo eu admito que eu tenho dificuldade de mostrar o que sinto, em âmbito, seja familiar seja amoroso. Eu tenho a mania de sempre me preciptar e não escolher o mometo certo para as coisas, ou até mesmo falar demais. E é isso que me assusta no "se expressar", a necessidade da balança, da razão. Talvez por isso, eu acabe criando uma barreira, uma casca que acaba por sua vez não representando o quanto insegura e frágil eu sou.
Mas foi assim, desde pequenininha, a necessidade do momento acabava exigindo que fosse forte, que eu me fizesse de forte.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Gripe Humana

Em meio a tantas máscaras, depois de tanta propaganda, vacinação, surge um espirro, um sinal de que alguém está infectado, de que alguém está pegando uma gripe. Fernanda, no começo pensava que não era nada de mais "Uma simples gripe, nada de grave" era o que ela dizia. Mas não sabia que por dentro, suas moléculas se agitavam.
Alguns dias depois, foram surgindo os primeiros sinais aparentes. Suas bochechas foram ficando rosadas, e logo seu corpo todo adquiria tal cor, a textura de sua pele foi ficando enrrugada e grossa, seus dedos e costas encolheram, e aos poucos, foi perdendo sua capacidade de pensar, agir conscientemente. Fernanda, havia virado um porquinho, não só de aparência, como de TUDO.
E, de alguma maneira, bem profunda, e estranha até. Tem a esperança, por mais irracional, e louca que seja, de que surja outra doença, em forma de gripe ou o que seja, mas que essa, possa ser chamada de "influenza homo sapiens", que acabaria por transformar pequenos porquinhos em gente.

quarta-feira, 31 de março de 2010

O platônico Sr. X

O que leva alguém a amar, a esquecer os defeitos, ficar boba de paixão por alguém impossível?
Não digo aqueles irreais, animados ou televisisvos, cantores pop's, maaas, aqueles do nosso convívio.O amigo mais velho do irmão, o TDB do 3º ano, ou até mesmo aquele homem beem mais velho.
Falo isso por mim, não que eu tenha virado uma vedete alucinada e quase psicopata, que segue o cara para descobrir seu endereço ou faz milhares de loucuras mirabolantes por um único telefone.
Só que aqueles suspiros espontâneos e melosos, que ninguém entende o "porque"., acabam por momentaneamente tomar conta de mim.
  Tem um professor na minha escola, que podemos chamar de "Sr. X", que nem é tão bonito, livre, desempedido ou perfeito. Mas seu jeito de falar, agir, tratar as pessoas meio que mexe comigo. Não, eu não sou louca de amores por ele, e muito menos acredito que tenha alguma chance para o futuro. Mas só de pensar em seu nome, a matéria cria asas, e por mais complicada e chata que seja, se torna algo agradável.
Fico pensando nesses momentos, se o que eu sinto seja , admiração. pois eu não tenho desejo, não vejo seu corpo de forma ardente,  não que não seja atraente, mas não me causa esse "calor" todo. Ou mesmo simpatia, que como dizem, é quase amor... Adorar, quem sabe?
Ain, ou bestice de adolescente mesmo, não sei, não sei, "só sei que nada sei".
Bem, daqui há uns anos lembrarei desses tempos, no qual, o casamento, os filhos, não fazem diferença no fim de um amor. No qual, o platonicismo, não passa de algo anônimo e singelo, no qual a inocência, simplesmente, transparece aos olhos.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Botão de pó

Numa tarde de outono,  avistei de dentro do ônibus, lá longe, uma árvore.Essa, só galhos devido à estação, mas num canto, quase que escondido, se encontrava um botão de Ipê.
Ele parecia que lutava contra o vento e a chuva para manter-se intacto, para esperar seu desabrochar. E foi assim que acontceu com Uni, uma menina em plena puberdade. Cheia de deslumbramentos, curiosidades e dúvidas.
Desde pequena, ela sempre foi fascinada por maquiagem. No comeõ, não saía de casa sem batom e as unhas pintadas. Com o tempo, Uni foi crescendo, e seu, digamos, vício, só aumentou. Com as espinhas, seu "kit" adquiriu base, corretivo, pó compacto, e por aí vai. E nem adiantava dizer que tanto pó só ia entupir seus poros. Sua mãe, mesmo que de brincadeira, diversas vezes chegava a perguntar:
- Esqueci até como é seu rosto minha filha!
Uni, não se abalava, não conseguia mais viver sem essa máscara. Uni, não se aceitava, e todo dias implantava mais um cosmético na sua coleção. Mesmo que fosse inconsciente, ela acabava fazendo isso, por puro desejo de se penetrar no padrão, o padrão de massa da beleza.
Mas por dentro ela era como um botão de flor, no qual só se vê a supérfície, que se usa como escudo dos problemas. faltava a ela, perceber o quão uma flor aberta irradia beleza, o quão uma flor aberta é forte. E como já dizia seu nome, é UNIca.

903

Na verdade, bem no fundo eu sinto, meio que um vazio. Esse, que cada dia eu tento encobrir, não mentindo para mim mesma, mas acho que, me situando com a realidade.
Conforme os dias se passam, e se repetem, eles começam a poderem ser chamado de rotina, e essa, vai fazendo com que as relações progridam.
Bem, 3 anos, são mais ou menos 600 dias de convívio, 600 dias que podemos chamar de rotina, de dia-a-dia. E mesmo com seus conflitos acaba sendo integrado na dita "normalidade", a gente, ou pelo menos eu, acabo me acostumando, me acomodando.
Tudo bem, concordo que mudanças fazem bem, trazem novas experiências, nos apresentaam novas pessoas, fazem com que acabamos nos conheçamos melhor, afinal, as próprias influências mudam.
Mas não sei, a ficha só ta caindo agora, é, isso menos, eu tive de esperar quase 3 semanas para COMEÇAR a acreditar que tudo vai ser diferente.Acho que esse meu vazio não é bem solidão, mas sim medo. Medo de perder as relações antes conquistadas, de ter de me esforçar mais, de ter de arranjar forças para enfrentar as paredes que nos separam, medo de progredir mais esse ano... medo de muitas coisas.
Bem, nada vai conseguir mudar o que ficou, e a cada dia que passa outra nova rotina vai se formando. E a vida é assim, acho. Repleta  de mudanças, bruscas ou não, esperadas, ou não. Quem sabe esse seja um outro tipo de modelo, de rotina. Quem sabe, como tantas outras eu me acostume, me acomode.
Enfim, quem sabe...

domingo, 7 de março de 2010

Formspring.me

Desde o ano passado começou uma certa ``onda`` de perguntas.
Primeiro, o orkut começou a se encher de links, meu MSN ficou lotado de pedidos e minhas conversas meio que não conseguiam fugir desse assunto.Eram súplicas para lá, interrogações para cá, uma loucura só.
Hoje em dia, é raro alguém que não tenha embarcado nessa mania... Mas e depois? Depois que todos se cansarem e outra coisa tomar esse lugar?Para onde vai a curiosidade, as perguntas sem resposta, o direito de manter-se anônimo e perguntar qualquer coisa a qualquer um?
Talvez esse seja o problema.Restringir esse direito a crianças de 7 anos, se negar a ouvir as perguntas, e assim, nem se dar ao trabalho de procurar por respostas.
Mas, eu também faço parte disso, dessa ditadura que nos cobre com uma neblina de valores que não nos permite pensar racionalmente, nem nos permite mostrar que somos assim, repletos de perguntas esperando soluções, respostas.
Bem, pena que é só uma onda, que como no mar, vai e volta, que no mesmo embalo que chega, passa.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Balança

Passado o Carnaval com toda a sua alegria, e astral, que com certeza esse ano se superou pela explosão de emoções que cada ano se renovam ao pisar o pé na Passarela do Samba. Bem, como dizem "o ano só começa mesmo depois do Carnaval",e agora, nesse fim de férias digo adeus as manhãs livres, as semanas de praia, aos filmes semanais, as férias. E recebo o recomeço de um ano letivo cheeeeeeio de espectativas e desejos.
1º dia de aula sempre é assim, cheeeia de novidades, sonhos renovados, memórias, histórias.
Ah, como isso me fascina (:
Noooossa e como eu to animada, ansiosa, para a minha turma, para a minha sala, para as provas, para TUDO! Ain, é essa a época em que as espectativas seeempre passam à beira da perfeição.
Esse "espero que seja assim" é tão estimulante, mas no fim, acaba sendo tão, sla... decepcionante talvez.
Ta aí o problema, esperar demais. Esperar demais das pessoas, das coisas, da Vida.
Isso acaba ofuscando o  brilho das conquistas, ou até o início de um sonho.
Bem, prefiro pensar positivo e para evitar taaantas complicações,
acho que minha maior meta para 2010 é essa simples, junção do esperado e do racional.
Esse simples equillíbrio.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Atchim!

Nesse mundo cheio de guerras, fome, corrupção... problemas trazidos não pelo material, pela necessidade de posse sobre ele, afinal ela se tornou necessário nesses tempos. Mas sim pela ganância. Bem essa minha revolta sem limites, acabaria ocupando páginas intermináveis deste blog, então, vou falar de outro sério problema: as gripes.
Sério, não estou de brincadeira, vou falar mesmo das gripes. ;D
 Mas vai me dizer que vs nunca achou estranho essa onda de gripes?
Nós temos várias: a aviária; a, recente, suína; a espanhola; e tantas outras que passaram e passam por esse planeta.
Não vou discutir sobre a existência delas e nem como a mídia cobre seus reais números de óbtos e sua periculosidade, já que novamente eu acabaria ocupando páginas intermináveis deste blog.
Só queria chamar atenção para seus nomes, é, isso mesmo, seus nomes.
Aves, porcos, Espanha, não compreendo o que tais seres e países tem em comum com tais vírus. Imagino que você esteja pensando que se trata do lugar onde foi encontrado o 1º caso, ou coisa parecida. E eu pensei assim no primeiro momento também, só que depois de vários papos & papos com alguns familiares e amigos percebi que na maioria, por mais que houvessem campanhas para provar o contrário, o povo acabava relacionando esse vírus com seu nome. Assim, acusando o animal, ou criando piadas sobre os países. E, sinceramente, não vejo necessidade  de já prevendo esse incoveniente continuar insistindo no mesmo erro, ou melhor, nesse interminável criadouro de mal entendidos e pré-conceitos que acabam mexendo na economia, no pensamento das pessoas.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Movimentos Finos

Nessa última semana eu voltei a ser assombrada por diversos pesadelos, esses que duravam a noite toda e que durante o dia, de certo modo me assombravam.
Cheguei ao ponto de não andar de busão com medo de quem entrasse, de quem sentasse ao meu lado. Esses sonhos independente do lugar onde se passavam, seeempre envolviam tiros ou lembranças passadas.
E de certa forma, mesmo eu sabendo que eram apenas sonhos, algum sentimento forte ainda me embriagava. De qualquer maneira, minhas noites passaram a se encher de agitação, eu virava, me mexia, rodava, até o dia em que de tanto me mexer eu me cancei e caí num sono profundo, mas tão profundo que nem senti as horas passarem, nem ouvi os barulhos da obra do vizinho, entrei em um estado de êxtasi.
Mas quando eu acordei, não sei nem explicar o que senti, só sei que eu me encontrava de bruços, com a cabeça em cima do meu braço direito. Era indescritível. Eu não sentia meu braço, eu não fechava a minha mão, não importava o quão esforço eu fazia, nada adiantava. Num momento de incerteza e confusão eu me sentei, e segunrando, meu ante-braço comecei a chorar, e eu chorava, chorava, soluçava, urrava. Mas nada de melhorar. Sem entender ao certo o que estava acontecendo, me levantei e segui em direção à minha mãe, só tive fôlego para gritar seu nome, chamando assim sua atenção.
Após isso, só ouço palavras calmas, mas no fundo assustadas repetindo:
- Balança! Sacuda! Bata!
Sem nenhuma outraopção, fui fazendo tudo que ouvia. E melhorou, o sangue voltou a correr, enquanto, ignorando algumas câibras, voltei a me reestabilizar. Meus movimentos voltaram e eu nunca me senti tão nova como nesse momento.
Logo eu, que sempre achava exagero o que eu via na novela...
Mas realmente, não há nada pior!
Agora, tento me acalmar o máximo possível para afastar esses pesadelos e possilvelmente, tais incidentes como esse.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Espectativas de fim de ano


Esses dias uma amiga minha veio me dizer que tava triste porque não tinha ganhado nada de Natal.Sinceramente eu não sabia nem o que falar na hora afinal, não se tratava de nenhum problema de Estado.Então, tentei não parecer grossa e mudei de assunto.
Só que é tão inevitável falar em fim de ano e não pensar em presentes, papai Noel, e fogos que essas coisas acabaram virando ícones, pelo menos pra mim.
Mas eu nunca liguei muito para essas coisas... Até ano retrasado eu nunca tinha tido uma ceia direito e muito menos uma árvore gigaaante cheia de penterecalhos e presentes, mas no fundo eu sempre tive, mesmo que escondida  uma  certa espectativa sobre esse hábito, afinal, era o que acontecia na maioria dos filmes e casas dos meus amigos e tal. E PUMBA, tive a tal ceia e a árvore, juro, que não acrescentou nada a mim além de uma baita dor de barriga e um bando de bugigangas que em sua maioria estragaram ou foram deixadas de lado.
Depois dessa esperiência, reconheci que essas coisas não eram essenciais e muito menos proveitosas.
Tanto que esse ano fiquei super  feliz em passar a noite de Natal e Ano Novo em casa, comendo só as coisas que eu gosto, sem muita louça suja, com poucos parentes com poucos presentes. E por incrível que pareça, feliz.
Então, sinceramente não hesito que falar que não entendo a tristeza e o desapontamento da minha amiga.
E fico triste, por saber que todo ano ela segue a mesma rotina de esperar meia-noite com um prato de biscoitos, um copo de leite e a esperança de não se decepcionar com as tais bugigangas que irá ganhar do pai, que se fantasia, de papai Noel, por uma noite, para tentar compensar a ausência do ano todo.